Notas de Formação
Terceira Ordem da Sociedade de São Francisco de Assis (TSSF)
Região do Brasil - TSSF Brasil
A série Notas de Formação destina-se aos formandos da TSSF para estimular a conversação e a reflexão entre os companheiros de formação, seja em grupo ou individualmente com um companheiro espiritual ou sacerdote. Para obter o máximo dessas Notas, mês-a-mês, aconselhamos anotar suas reflexões pessoais em um diário.
Nesta postagem no blog Claras e Franciscos segue a Lição 11
Desejamos a todos e todas uma boa leitura.
Lição 11:
Personalizando a Regra Básica da Vida
Dos Princípios: 5. A Primeira Forma de Servir,
A Oração (Dias 13-16)
O que há neste estudo?
Nos Dias 13-20 dos Princípios, lemos as Três Formas de Servir da Ordem, oração, estudo e trabalho. Esta lição explora o primeiro serviço, a oração, que lemos nos dias 13-16. Oração é o nosso relacionamento com Deus. É uma experiência sentida, não algo que podemos intelectualizar. Portanto, o perigo é que falemos disso, mas não o fazemos.
Começando a explorar
1. O que ajuda a sustentar sua prática diária de oração? O que atrapalha sua prática? Como você resolve esses obstáculos?
2. Nossas vidas de oração individuais são formadas por uma variedade de influências ao longo do caminho. Descreva uma dessas influências e como isso afeta sua vida de oração pessoal atual.
3. Que práticas podem ajudá-lo a ter consciência da presença de Deus ao longo do dia, e mais conscientes de que Cristo habita nos outros e em você mesmo?
Da Regra Básica para Postulantes
5. O Primeiro Modo de Serviço: Oração: A oração é meu relacionamento com Deus. Isso me permite ficar diante de Deus tal como sou, nada mais e nada menos. Portanto, levarei pelo menos 20 minutos em oração diariamente, para ouvir, louvar, focar e ser inspirado. Isso exige que eu deixe de distrações, internas e externas. Praticarei a intimidade com Cristo participando da Sagrada Eucaristia pelo menos semanalmente e nos principais dias de feriado. Diariamente orarei por meus irmãos e irmãs na Terceira Ordem e pelas necessidades do mundo. (Dias 13-16)
Aprendendo com as Fontes Francisclarianas
Os irmãos pedem a Francisco que os ensine a rezar
Pediram-lhe, certo dia, os Irmãos que os ensinasse a orar. Ele respondeu-lhes (como Cristo aos Apóstolos), que dissessem Pai nosso.... E ainda lhes ensinou outra oração: “Nós vos adoramos, ó Cristo, em todas as igrejas do mundo inteiro, e vos bendizemos por terdes resgatado o mundo pela vossa santa cruz”. Ensinou-os ainda a louvar a Deus em todas e por todas as criaturas; a reverenciar os sacerdotes com especial deferência; a acreditar com uma fé sólida e a pregar com simplicidade as verdades da fé, tais como as conserva e ensina a Santa Igreja Romana. Em tudo os Irmãos seguiam os ensinamentos do santo Pai: em qualquer igreja ou cruze que pudessem descobrir ao longe, nunca deixavam de ir lá ajoelhar-se e rezar, utilizando a fórmula que lhes fora dada.
— São Boaventura, A Legenda Maior, Cap. 4:3.
O Zelo de Francisco pela oração
Francisco sentia dolorosamente que o seu corpo, apesar de já insensível, por amor de Cristo, às paixões terrenas, o obrigava a ser peregrino do Senhor: esforçava-se então por conservar ao menos o espírito unido a Deus por meio duma oração constante, para não sentir-se privado das consolações daquele que tanto amava. A contemplação constituía para ele um prazer: sentia-se como sendo já um cidadão do céu, companheiro dos Anjos, a procurar ardentemente o seu amado, de quem o separava apenas a divisória da carne. E constituía, além disso, um arrimo para a ação: em todos os empreendimentos, punha toda a confiança na bondade de Deus e não nas próprias forças – a oração permitia-lhe descarregar no Senhor todas as preocupações. Afirmava ele com toda a convicção, que a graça que um Religioso deve pedir a Deus com mais empenho é a graça da oração: sem ela ninguém consegue progredir no serviço de Deus. Por isso, encorajava os Irmãos, por todos os meios ao seu alcance, a aplicarem-se a ela com todo o fervor. Quanto a ele, tanto em viagem como em repouso, quer dentro quer fora de casa, a trabalhar ou a descansar, estava sempre em oração. À oração dedicava toda a alma e todo o corpo, toda a atividade e todo o tempo.— São Boaventura, A Legenda Maior, Cap. 10:1.
A oração nos constitua
Feliz daquela a quem foi
dado gozar desta íntima união,
e que aderiu com todas as fibras do seu coração
Àquele cuja beleza
é contemplada por todos os santos
do exército celeste,
cujo amor nos encanta,
cuja contemplação nos vivifica,
cuja bondade e benignidade nos basta.
A sua doçura satisfaz-nos plenamente
e a sua recordação ilumina-nos com suavidade.
O seu odor ressuscita os mortos,
e a sua visão beatífica
santifica os habitantes da Jerusalém celeste.
—Santa Clara, 4a Carta a Santa Inês de Praga (4CCL), 9-13
Uma Leitura de Os Princípios
Dia Quatorze – A Primeira Forma de Servir: A Oração
As terciárias e os terciários buscam viver em uma atmosfera de louvor e oração. Nós aspiramos estar sempre cônscios da presença de Deus, de maneira que possam verdadeiramente orar sem cessar. Sua crescente devoção ao Cristo onipresente é fonte de força e alegria. É o amor de Cristo que os inspira a servir e os fortifica para o sacrifício.
Explorando mais a fundo:
Aqui há um modelo útil de oração apresentado pelo padre episcopal David J. Gierlach: “Quando procuramos por Deus, nós estabelecemos as regras, nós determinamos as expectativas, nós estamos no controle, e imaginamos nossa própria salvação. Mas quando Deus procura por nós, todas as nossas regras e expectativas e controle voam pela janela, ... nós vemos o sofrimento do nosso [mundo quebrado], e percebemos que a salvação só pode ser alcançada se pegarmos a cruz e seguimos a Jesus.
Isso significa deixar de lado nossos próprios pensamentos e dar tudo o que nos espera para Deus ”.
Linha à solta, um poema
Tem essa garota
no alto de um muro
sozinha, só ela.
Ela se colocou lá.
Construção de muros feita por enquanto
lá ela senta toda embrulhada
em um sarape amado;
se escondendo. Na solidão
pronta para rezar.
(Se apenas essa gentinha lá em baixo
fossem embora. Molestam.)
Bulindo, ela encontra uma linha solta
e começa a pegar nela
arranhão picareta raspar,
não não solta, presa.
A linha se torna corda
torna-se uma bola até
o sarape desvendou,
ela senta nua
com um pouco de emaranhado
no topo do seu muro.
O muro. Tem a mais pequena trinca
talvez nem mesmo uma rachinha, mas um lugar ruim
áspero o suficiente para prender o final do fio?
Sim, seguro para segurá-la
descida
descendo o muro
até nu ela fica
linha à solta.
Fogo, grama verde, comunidade
bem-vindo a dançar
cinzas de oração subindo
chovendo, rodando
em nova vida.
Três movimentos de oração:
1. Penetrar é o movimento interior do amor desmantelando nossa armadura e muros, pouco a pouco, até que nossos egos sejam ultrapassados e nós sejamos transformados. Não há como esconder-se diante de Deus, tentativas de fazê-lo são delirantes. À medida que nos aproximamos de Deus (já conosco), o fazemos com persistência, cada vez mais honestamente, sempre mais aberto e pronto para ficar com o amor nu, vulnerável e livre, porque aprendemos que é seguro.
2. Introduzir é o movimento exterior do amor, entrelaçando fios soltos e emaranhados em comunhão. Conecta tudo: Espírito, outros, criação. Se a penetração nos leva à união com o Santo, Enfiar nos harmoniza com as pessoas e a criação. A oração move o agente de “eu” para “nós”, de um fio solto para um todo padronizado. Cada fio essencial para a tecelagem; um fio faltando deixa um buraco em sua essência comunal.
3. Influenciar é o movimento de dança comunal. Se puxarmos uma ponta do fio, com a intenção de influenciar outra, descobrimos que todos são afetados, já que todos estão entrelaçados. A oração nos muda e o universo. Não vemos o efeito da oração porque nos concentramos em apenas um dos muitos resultados possíveis, aquele que desejamos. Mas o resultado não é nosso para citar. A garota no muro procura solidão, mas encontra comunidade. Se ela se sente inaudita, é porque leva tempo para abrir mão dos desejos e expectativas bloqueando a visão.
Desafios da oração: um P e R
P. Nossa Regra exige que oremos, daí nos encontramos procurando desesperadamente por uma maneira de orar. O que fazemos exatamente ao orar?
R. Nós relaxamos e nos abrimos. É tão simples e tão difícil. A boa notícia é que não precisamos saber orar. Precisamos apenas começar: “Oi Jesus, sou eu. Não tenho certeza sobre isso ou o que fazer, mas estou aqui, ouvindo.”
P. O Ofício Diário? Meditar? Rezar uma lista de intercessão?
R. Sim. Como membros da TSSF, espera-se que participemos de certos tipos de oração: alguma forma completa de oração que inclui intercessões pelo mundo, ações de graças, leitura devocional das Escrituras, auto-exame diário e o Pai Nosso (como sinal de compromisso à unidade cristã universal); algum tipo de meditação; a Obediência da Comunidade (veja Lição 3, mas basicamente a leitura diária dos Princípios e intercedendo por nossos irmãos e irmãs na Ordem); a Eucaristia (veja a Lição 12); e em um rito de Reconciliação (veja abaixo) conforme necessário.
P. Juntar-se à dança? Mas como dançar com uma entidade invisível chamada Deus?
R. Deus sempre escuta e responde, é da natureza de Deus fazê-lo. Deus não pode não responder. É uma questão de ouvirmos a melodia e seguirmos o exemplo, em vez de deixar que o ruído em nossas cabeças resista ou bloqueie. Prepare-se para rir quando Deus der um movimento inesperado!
P. Se a oração é escutar, por que oramos as incontáveis orações de palavras, escritas por outros e por nós mesmos?
R. Porque a oração não é um espaço vazio, nem é um vale-tudo para absorver o que vier em nosso caminho, tais como maus espíritos e nossos egos. Orações com palavras nos conectam com outros agora e através dos tempos (passado e futuro), eles nos guiam no caminho certo enquanto confortam nosso medo do silêncio, eles aram o solo de nossa fé, e eles puxam os fios que fazem a diferença. Eles são como orelhões ao longo do caminho.
P. Quando tento ouvir, não ouço nada. Como ouço um Deus silencioso?
R. Ouvir requer prática. Meditação (veja abaixo) fornece excelente treinamento. A prática requer: deixar o controle, abrir mão dos desejos e expectativas, deixar de julgar a nós mesmos, deixar ir e deixar que Deus nos ame e nos conduza.
P. Não adianta dizer que há muitas maneiras de orar. O que quer dizer “orar é viver” (Henri Nouwen)?
R. Fazer uma pausa ao longo do dia para levar a Jesus tudo o que estamos experimentando, incluindo nosso temor a Deus, nos ajuda a sair da nossa maneira de ver e fazer o caminho do Espírito. Ajuda-nos a organizar nossa vida em torno de Cristo até o momento em que percebemos que o Espírito realmente está conosco em todos os lugares, em todos os momentos. Então nos encontramos rezando sem cessar (1Ts. 5: 17).
P. O que é união com Deus além de aterrorizante, especialmente porque não conhecemos o caminho?
R. Estava essa garota
relaxada em um baixo muro
sozinha com seus pensamentos.
De repente, uma luz brilhante trouxe
terror.
"Alegra-te! O Senhor está contigo!
Agora confusão junto com o terror.
O que está acontecendo?
“Não tenha medo, Maria. Veja!"
disse o anjo.
A menina Maria, jovem aterrorizada
tranquilizada, respondeu,
"Aqui estou eu, sua serva".
Escuta. Deus está chamando. Vem, peregrina, vem dançar comigo.
Prática da Oração Francisclariana
As vidas de oração de São Francisco e Santa Clara nos mostram que a oração inclui uma variedade de tipos e métodos. Mas a oração não pode ser limitada a estes; inclui todos os nossos pensamentos e ações quando eles são uma resposta ao nosso Criador. A oração pode ser um insight repentino, um momento “aha” no trabalho, um passeio no final da tarde, um encontro com a natureza. É tudo e mais quando vivemos propositalmente no Espírito. E, no entanto, a prática, como tema na escola, requer tempo intencional diário em oração.
A Igreja identificou tipos de oração que ajudam o cristão a manter um relacionamento contínuo e em desenvolvimento com Deus. Cada um é definido abaixo com um exemplo francisclariano. Tente trabalhar com alguns. Talvez um ou dois ajudem você a encontrar o seu modo particular de orar, talvez eles ofereçam a melodia que faz com que você dance com Deus.
Adoração é amor de Deus. É intimidade no Espírito, desfrutando do abraço amoroso de Cristo. Nossa Obediência Comunitária abre com a adoração falada por São Francisco sempre que entrava numa igreja:
“Aqui neste local e em todas tuas igrejas pelo mundo todo, nós adoramos a Ti, ó Cristo, e nos alegramos em Ti, porque pela tua santa cruz redimiste o mundo.”
Criar: escreva, cante, desenhe, dance sua própria oração de adoração.
Agir: Passe tempo na natureza ou com outros onde você experimenta alegria.
A oblação é entrega de si nos braços de Deus. O Objeto da TSSF é o presente ou oblação do eu a Cristo (ver Lição 7n). As palavras de Clara sobre a oblação: "Despreza tudo o que neste mundo de enganos e perturbações cega o coração dos homens e ama de todo o coração Aquele que se entregou por teu amor (3CCL,15). Rezem o Absorbeat com São Francisco:
“Que a força de teu amor, ó Senhor, doce e ardente, me arrebate longe de todas as coisas que há debaixo do céu, para que eu morra por amor de teu amor, como tu te dignaste morrer por amor de meu amor.”
Criar: escreva, cante, desenhe, dance sua própria oração de oblação.
Agir: Realize um ato anônimo de amor pelo amor de Jesus.
Louvor celebra Deus que nos ama apaixonadamente e nos abençoa abundantemente. Nós não podemos deixar de cantar louvores diante do amor e bondade de Cristo. É a nossa resposta natural. A essência da espiritualidade francisclariana é o louvor.
Louve a Deus com São Francisco: “meu Deus e meu tudo!”
e com seu Cântico das Criaturas:
Altíssimo, onipotente, bom Senhor, teus são o louvor,
a glória e a honra e toda a bênção.
Somente a ti, ó Altíssimo, eles convêm,
e pessoa alguma é digna de mencionar-te.
Louvado sejas, meu Senhor, com todas as tuas criaturas,
Especialmente o senhor irmão sol, o qual é dia, e por ele nos iluminas.
E ele é belo e radiante com grande esplendor, de ti,
Altíssimo, traz o significado.
Louvado sejas, meu Senhor, pela irmã lua e pelas estrelas,
no céu as formaste claras e preciosas e belas.
Louvado sejas, meu Senhor, pelo irmão vento,
e pelo ar e pelas nuvens e pelo sereno e por todo tempo,
pelo qual às tuas criaturas dás sustento.
Louvado sejas, meu Senhor, pela irmã água,
que é muito útil e humilde e preciosa e casta.
Louvado sejas, meu Senhor, pelo irmão fogo,
pelo qual iluminas a noite e ele é belo e agradável e robusto e forte.
Louvado sejas, meu Senhor, pela irmã nossa,
a mãe terra que nos sustenta e governa
e produz diversos frutos com coloridas flores e ervas.
Louvado sejas, meu Senhor, por aquela que perdoa pelo teu amor,
e suporta a enfermidade e tribulação.
Bem-aventuradas as pessoas que perseverarem em paz,
porque por ti, Altíssimo, serão coroadas.
Louvado sejas, meu Senhor, pela irmã nossa, a morte corporal,
da qual pessoa alguma pode escapar.
Ai de quem morre em pecado mortal:
Bem-aventuradas as pessoas que ela encontrar na tua santíssima vontade,
porque a morte segunda não lhes fará mal.
Louvem e bendigam ao meu Senhor, e rendam-lhe graças
e sirvam-no com grande humildade.
Criar: escreva, cante, desenhe, dance seus próprios elogios.
Agir: Dê flores ou outro objeto da natureza para alguém desanimado.
A intercessão coloca nossas necessidades e preocupações diante de Cristo; Ele puxa o fio de influência intencionalmente. A intercessão pede que o amor de Deus seja desencadeado "na terra como no céu". Jesus, nosso modelo, intercede por toda a raça humana. Pela Obediência da Comunidade, usamos o Diretório como uma lista de intercessão para orar pelos membros do TSSF pelo nome. Muitas formas criativas de interceder existem, você é limitado apenas pela sua imaginação.
Ore esta petição francisclariana na conclusão de suas intercessões:
Para todos aqueles que /pediram nossas orações, para todos aqueles que precisam delas; E para todos aqueles que, e onde quer que estejam, que não têm ninguém para orar por eles, conceda-lhes uma parte de nossas bênçãos e, por meio do amor de Deus, saibam que não são esquecidos.
Criar: escreva, cante, desenhe, dance uma “lista” de intercessão para usar regularmente.
Agir: Pratique orações de flechas (curtas e imediatas) durante o dia, quando necessário.
Ação de graças. São Paulo aconselha: "Para todas as coisas, agradeça". Rumi disse: “se a única oração que você faz é agradecer, é o suficiente”. As vidas de São Francisco e Santa Clara são epítomes de vidas vividas em ação de graças. Um coração grato é o segredo da alegria.
Reze do Testamento de Santa Clara:
Entre outros benefícios que temos recebido y estamos recebendo diariamente de nosso doador, Pai das misericórdias, e pelos quais devemos dar mais ações de graças ao mesmo glorioso Pai, está nossa vocação que, quanto mais perfeita e maior, mais á Ele a devemos. Donde o dito do Apóstolo: Conhece tua vocação"! (TestCl 1.)
Criar: escreva, cante, desenhe, dance ação de graças.
Agir: Expresse gratidão a alguém por algo aparentemente insignificante.
A penitência procura onde nós temos negado o amor, pede perdão e pretende nos virar, longe do "eu" em direção ao Caminho do amor. Os ritos de confissão admitem nossos pecados, o que eles custaram e buscam a reconciliação com aqueles que ferimos: nós mesmos, os outros, a criação e Jesus. A Ação de Graças é o complemento quando “a carga do pecado e dos erros passados é aliviada e a paz e a esperança é restaurada” (Os Princípios Dia 16).
Reze a litania da Ordem Terceira da Penitência:
Pela nossa insensibilidade às necessidades dos outros: Ó Senhor, perdoe.
Pelo preconceito e medo que atrapalham o amor em nossos corações: Ó Senhor, perdoe.
Por nossa estreiteza de visão e nosso encolhimento de suas demandas sobre nós:
Ó Senhor, perdoa.
Pelo nosso fracasso em aceitar mudanças e riscos: Ó Senhor, perdoe.
Pelo nosso desejo de fazer o seu trabalho à nossa maneira: Ó Senhor, perdoe.
Por nossa falta de respeito por aqueles que diferem de nós: Ó Senhor, perdoe.
Para o nosso apego ao passado e medo do futuro: Ó Senhor perdoa.
Pela nossa relutância em abraçar a pobreza nos relacionamentos e com nossas posses:
Ó Senhor, perdoa.
Para o nosso olhar para este mundo por segurança: Ó Senhor perdoa.
Criar: escreva, cante, desenhe, dance um auto-exame de quando você estava mais consciente do amor de Cristo hoje e quando estava menos consciente do amor de Cristo; quando você agiu por amor hoje e quando você não agiu por amor; e de quando você perdeu oportunidades de ação de graças.
Agir: Peça perdão a alguém que você feriu e agradeça a gentileza que ele / ela realizou.
A meditação é muitas vezes considerada a oração do lado da escuta ou estar quieta no Espírito. Tem cinco fundamentos: é uma prática diária, é intencional, é atenta, requer liberação de controle e está livre de auto-julgamento. Os tipos de meditação são usados na lição 5 (método de contemplação de Clara) e na lição 10 (visualização). Aqui está a descrição da meditação de Clara:
Fixa o teu olhar no espelho da eternidade!
Deixa a tua alma banhar-se no esplendor da glória!
Une o teu coração Àquele que é encarnação da essência divina!
E para que, contemplando-O, te transformes inteiramente na imagem da sua divindade. (3CCL 12-13)
Os elementos básicos da meditação incluem:
- Fique confortável em seu corpo, alinhada(o), relaxada(o) e aterrada(o).
- Assista a sua respiração; é sua âncora para começar, voltar e fechar.
- Use seus sentidos como ajuda para permanecer no momento presente.
- Simplesmente observe com humildade.
- Fechar com ação de graças.
Criar: São Francisco usou mantras como “meu Deus e meu tudo” ou “a paz esteja com você”. Escreva, cante, desenhe ou dance uma frase / imagem para usar como uma palavra de oração centralizada.
Agir: Quando desafiada(o) durante o dia, pare um momento para fazer o sinal da cruz: da testa para o coração, dizendo "Cristo está aqui", e de ombro a ombro dizendo: "Eu estou aqui". Cristo está aqui e Eu estou aqui: esse é o coração da meditação francisclariana.
Colóquio é uma conversa íntima com Deus como se você estivesse falando com um amigo ou mentor. Uma vez que são íntimos, exemplos de tais trocas são raros, exceto o da ardente Santa Teresa de Ávila, que se envolveu em constante conversa com Deus. Quando ela caiu em um riacho depois de um dia duro, ela gritou: "Depois de tudo, agora isso!" Deus, sua companheira constante, respondeu com um humor desarmante: "É assim que trato meus amigos."Então não é maravilha que tenhas tão poucos! ”, gritou a furiosa Teresa (James Martin, Entre o Céu e a Alegria: Por que a alegria, o humor e o riso estão no coração da vida espiritual, 2011, p. 98).
Criar: escreva, cante, desenhe, dance uma conversa com Jesus.
Agir: Envolva-se em uma conversa com alguém que você acha difícil, o tempo todo imagine que ele ou ela seja Jesus.
Para Reflexão:
1.Qual dos tipos clássicos de oração é mais fácil ou mais natural para você? Qual é o maior desafio? Descreva sua experiência com o exercício de Criar / Agir com um dos tipos de oração acima.
2.Como eu carrego a comunidade no meu relacionamento com Cristo?
Como minha oração e devoção afetam a igreja e o mundo?
Personalize sua Regra
Depois de lutar com esta lição, que mudanças ou acréscimos você pode fazer para o ponto número 5. A Primeira Forma de Servir, A Oração, da Regra Básica da Vida (veja a página 2 acima; ou para 3. Oração Pessoal se você está vivendo pela regra tradicional de 9 pontos) para torná-la mais adequada às suas circunstâncias particulares? O que você precisa fazer para nutrir sua vida de oração? Discuta com seu companheiro espiritual.