domingo, 16 de dezembro de 2018

Notas de Formação - Lição 12

Notas de Formação
Terceira Ordem da Sociedade de São Francisco de Assis (TSSF)
Região do Brasil - TSSF Brasil

A série Notas de Formação destina-se aos formandos da TSSF para estimular a conversação e a reflexão entre os companheiros de formação, seja em grupo ou individualmente com um companheiro espiritual ou sacerdote. Para obter o máximo dessas Notas, mês-a-mês, aconselhamos anotar suas reflexões pessoais em um diário.

Nesta postagem no blog Claras e Franciscos segue a Lição 12
Desejamos a todos e todas uma boa leitura.


Lição 12: Personalizando a Regra Básica da Vida:
Dos Princípios: 5. A Primeira Forma de Serviço:
Oração/Eucaristia (Dia 15)

O que há neste estudo?
Exploramos mais a fundo a área da oração, a Eucaristia, que se encontra na Primeira Forma de Serviço no Dia 15. Veremos como a Eucaristia tem significado para nossa vida em comunidade e pessoalmente. 
  
Para começar a explorar:
1.    O que é a Eucaristia para você? É uma fonte de força e consolo? Em caso afirmativo, como? Caso contrário, o que é para você pessoalmente?
 2.    A liturgia tem muitos nomes: Santa Eucaristia, Ceia do Senhor e Santa Comunhão, bem como a Liturgia Divina, a Missa e a Oferta Grande. Que nome você usa e por quê? O que os diferentes nomes significam para você?
 3.    No dia 15 dos Princípios, lemos que "o coração de nossa oração como terciários é a Eucaristia". O que isso significa para você? Você sente a Eucaristia como o coração da sua oração? Você o experimenta como o coração da comunidade? Explicar.

Da Regra Básica para Postulantes

5. A Primeira Forma de Serviço: Oração (Dias 13-16)
    A oração é meu relacionamento com Deus. Isso me permite ficar diante de Deus como eu sou, nada mais e nada menos. Portanto, eu dedicarei pelo menos 20 minutos diariamente em oração, para ouvir, louvar, concentrar-me e ser inspirado.
    Valorizarei a intimidade com Deus e minha comunidade paroquial participando da Santa Eucaristia pelo menos semanalmente e nos principais dias da feriado.
    Vou praticar o auto-exame diário. Anualmente, usarei um Rito de Reconciliação para ajudar a aliviar o fardo do pecado e restaurar a paz e a esperança.



Aprendendo com as Fontes Franciscanas

O corpo do Senhor
Atesta-o pessoalmente o Altíssimo "Este é o meu corpo e o sangue da nova Aliança"; e: "Quem comer a minha carne e beber o meu sangue terá a vida eterna" Por isso é o Espírito do Senhor, que habita nos seus fiéis, quem recebe o santíssimo corpo e sangue do Senhor. (…) Portanto, “ó filhos dos homens, até quando tereis duro o coração?” Por que não reconheceis a verdade nem credes no Filho de Deus? Eis que Ele se humilha todos os dias; tal como na hora em que, descendo do seu trono real” para o seio da Virgem, vem diariamente a nós sob aparência humilde; todos os dias desce do seio do Pai sobre o altar, nas mãos do sacerdote.
E como apareceu aos santos apóstolos em verdadeira carne, também ma nós se nos mostra hoje no pão sagrado. E do mesmo modo que eles, enxergando sua carne, não viam senão sua carne, contemplando-o contudo com seus olhos espirituais creram nele como no seu Senhor e Deus, assim também nós, vendo o pão e o vinho com os nossos olhos corporais, olhemos e creiamos firmemente que está presente o santíssimo corpo e sangue vivo e verdadeiro. E desse modo o Senhor está sempre com os seus fiéis, conforme Ele mesmo diz: Eis que estou convosco até a consumação dos séculos.                                   
São Francisco, Os Escritos sem Data: AAdmoestações 1:10-12, 14-22

Fervor de Francisco pela Eucaristia
O sacramento do Corpo do Senhor inflamava-o de amor até ao mais íntimo do coração: pasmava de admiração perante uma misericórdia tão amante e um amor tão misericordioso. Comungava com frequência e com uma devoção irradiante que contagiava quem o ouvia. Ao saborear o Cordeiro Imaculado, como inebriado, era muitas vezes arrebatado em êxtase.        —São Boaventura, Legenda Maior IX, 2, 4-5

O milagre da multiplicação dos pães
Numa altura em que a fome começava a dar cuidados, havia um só pão no mosteiro à hora da refeição. A santa chamou a irmã despenseira e mandou-lhe que partisse o pão. Uma metade era para os irmãos e a outra metade ficaria para as irmãs. Desta metade, mandou a santa cortar cinquenta pedaços, tantos quantas as irmãs e mandou que os distribuísse pela mesa da pobreza. Admirada, a irmã despenseira foi comentando que seriam necessários os antigos milagres de Cristo para conseguir cinquenta pedaços de quantia tão diminuta. Ao que a santa respondeu: Filha, faz o que te digo confiadamente. Começando a irmã a executar a ordem, começou a mãe a dirigir ao seu Senhor Jesus Cristo fervorosas súplicas em favor das filhas. Eis quando, por divina generosidade, começou a crescer o pão nas mãos da irmã que o cortava. Assim cada uma das irmãs recebeu uma porção abundante.
Celano, Legenda de Santa Clara, 15
Uma Leitura de os Princípios
Dia Quinze – A Primeira Forma de Serviço (continuação)
O centro da oração dos terciários é a Eucaristia, na qual participam com outros cristãos da renovação dessa sua união com seu Senhor e Salvador em seu sacrifício, lembrando sua morte e recebendo dele o alimento espiritual.

Explorando mais a fundo: A Eucaristia

Francisco e Clara mostraram uma devoção ou ardor quase heróico para a Eucaristia, apesar das muitas falhas da igreja durante seu tempo, no início dos 1200. Às vezes, podemos experimentar tal ardor, às vezes podemos experimentar a  rotina árida, e às vezes podemos experimentar a humildade de estarmos presentes apenas por obediência. Isso importa? O que é importante para nós como franciscanos que colocam a Eucaristia no cerne da nossa oração? Trêmotivos seguem.

1.Compromisso. Participar da Eucaristia, queiramos ou não, sejamos inspirados ou nãoé uma expressão de compromisso com Deus e com a Comunidade. O próprio ato de comparecer nos leva à comunhão com Deus, a igreja universal e local e os companheiros terciários. Nosso compromisso nos manterá e nos levará enquanto cresçamos e amadurecemos em uma postura mais dedicada.

2.  Comunidade. Um verdadeiro compromisso religioso é feito dentro e para uma comunidade. Nãé um esforço solitário. Mesmo os anacoretas, pessoas vivendo vidas solitárias, sabem disso. Alguém perguntou uma vez a Thomas Merton, que morava como solitário no mosteiro de Gesthemane, no estado do Kentucky, Estados Unidos, como ele justificou virar as costas para o resto da humanidade vivendo sozinho. “Fácil,” respondeu Merton. “Nunca estou mais perto de todas as pessoas do mundo enquanto estou em meditação e oração com elas.”

3. Pessoal. Este é o nível no qual se pode dizer que se é devoto ou tem fé. O filósofo espanhol do início do século XX, Miguel de Unamuno, definiu a fé dessa maneira: a fé nãé crer no que nunca vimos, mas sim criar o que não podemos ver. Esta definição nos dá um papel a desempenhar, é mais do que um recebimento passivo de lo sagrado, é um feito ativa no recebimento. É um ato criativo que brota de dentro, tornando-nos co-criadores do que é real. Chegamos ante Deus sabendo que Deus está presente, que Deus está atuando em nossos corações, que Deus ama cada um de nós.




O sacramento
A Eucaristia, conhecida também como Ceia do Senhor, Sagrada Comunhão, Divina Liturgia, Missa, é um dos dois principais sacramentos da Igreja, sendo o outro o Santo Batismo. Estes dois Sacramentos são considerados como ordenados por Cristo ("sacramentos do Evangelho") e como necessários para a salvação. Nosso catecismo anglicano define um sacramento como "um sinal exterior e visível de uma graça interior e espiritual". O signo exterior e visível da Eucaristia é o pão e o vinho; E a graça interior e espiritual é o Corpo e o Sangue de Cristo dados a nós e recebidos pela fé.
No evangelho de Mateus 26:26, nós aprendemos como a Eucaristia foi instituída por Jesus.
E, enquanto comiam, Jesus tomou pão, abençoou e partiu, e entregou aos                     discípulos e disse: “Tomem e comam; Este é o meu corpo.

Esta descrição revela um padrão de quatro movimentos que Jesus realizou ao alimentar o povo, na Última Ceia e ao alimentar as multidões: ele tomou, abençoou, quebrou e deu. Como esse padrão externo e visível pode ajudar a revelar a graça interior do amor de Deus atuando em nossas vidas individuais?

Uma História
Foi Quinta-feira Santa na pequena cidade de Sombrio, Santa Catarina, na costa do Brasil. A igreja estava lotada além da capacidade, com multidões em pé nos corredores e ao longo das paredes, incluindo uma velha que lutava para permanecer ereta. Ao convite do padre, a multidão avançou na direção do altar para receber o sacramento. Em horror, a velha desapareceu sob a enorme onda da humanidade. De repente, do nada, uma mão apareceu e tomou o braço da mulher. Era como se o Espírito, em meio a tanta confusão, a tivesse escolhido para uma bênção especial, enviando um anjo para sustentá-la. O protetor de alguma forma quebrou a prisão de braços e pernas ao tempo suficiente para dar sua companheira ao abraço carinhoso da Santa Madre Igreja e desapareceu.

Refletir
Considere as palavras de Teresa de Ávila (1515-1582),
“Cristo não tem corpo na terra agora se não o teu;
não tem mãos se não as tuas.
não tem pés se não os teus;
teus são os olhos com os quais Cristo olha este mundo com compaixão;
teus são os pés com os quais Ele se move para fazer o bem,;
tuas são as mãos com os quais Ele há de abençoar-nos agora.”

Imagine ou lembre-se de um momento da sua vida que reúna os quatro movimentos da Eucaristia: tomar, abençoar quebrar, dar. Compartilhe sua história.

Ação Ministerial: na Igreja e no Mundo
Jesus tomou
Na Eucaristia, Jesus nos toma um por um, tal e como somos, e nos faz Um, o Corpo de Cristo, como um sinal de que Deus nos ama apaixonadamente e inquestionavelmente. Nós trazemos nossos presentes e talentos individuais à mesa; Jesus vê a nossa intenção de servir e leva a nossa oferta para o uso de Deus: realizar e prosperar o que Deus propôs.
            Aja:
Tome o braço de um ancião e ajude-o no altar para a comunhão.
Tome café ou chá e converse com alguém triste ou solitário.

Jesus abençoou
Como Jesus deu graças e abençoou o pão e o vinho, assim Cristo abençoa cada um de nós. Cristo abençoa nossa resposta ao chamado de Deus e nossa vontade de seguir Jesus e amar a Deus e aos outros. Deus dá graças por cada um de nós, porque a obra de Deus é realizada na Terra através de nós: somos o Corpo de Deus, são nossos corpos, nossas mãos e pés, que levam o amor de Deus ao mundo.
Aja:
    Abençoe a pessoa ao seu lado no altar para a comunhão, colocando a mão nas costas dele durante a recepção.
    Abençoe alguém triste ou solitário com palavras de bondade, expresse sua gratidão por uma qualidade que ele ou ela tenha.
 Jesus quebrou
            A Madre Teresa orou para que Deus quebrasse seu coração de tal maneira que o mundo inteiro pudesse cair dentro. Em nosso compromisso com Deus, oferecemos nossos corações de pedra para ser convertidos em corações de carne. Nesse processo de abrir o nosso egoísmo, o que é rígido e quebrado em nós é tornado suave e inteiro. Dia a dia, às vezes quase imperceptivelmente, às vezes em um instante aparente, nos tornamos abertos às possibilidades que existem para nós através do amor de Deus.
Aja:
Quebre sua rotina na igreja e sente-se em algum lugar novo. Isso permitirá que você compartilhe a comunhão no altar com um grupo diferente.
Quebre seu coração com alguém triste ou solitário ouvindo sua história sem julgamento ou tentativas de consertá-lo.
Jesus deu
Jesus nos dá, a comunidade amada, ao mundo quebrado para fazer o trabalho que nos é pedido, seja grande ou comum, importante ou servil, óbvio ou sutil. Não importa. O que importa é que, uma vez que nos abrimos para o amor de Deus, nos tornamos esse amor no trabalho no mundo. O bispo Michael Curry, o primado de TEC, nos pede para perguntar com honestidade de nós mesmos, se nossas ações estão baseadas no amor. Caso que sim, estamos promovendo o reinado de Deus. Nós somos instrumentos de paz de Deus.
Aja:
  Dê uma expressão de bondade a alguém despercebido em sua comunidade da igreja.
  Dê a alguém triste ou solitário um sinal de amor, algo que ele ou ela pode carregar e lembre-se de que ele ou ela é amado, uma pedra, uma folha, um abraço.

Contemplação e Ação
Ao participar da Eucaristia, use uma das seguintes como oração de meditação no momento da santa comunhão. Depois, reflita sobre como a oração impactou sua experiência de adoração; E como isso pode influenciar suas ações ao longo da semana do cotidiano.
1.     Que a força de teu amor, ó Senhor, doce e ardente, me arrebate longe de todas as coisas que estão debaixo do céu, para que eu morra por amor de teu amor, como tu te dignaste morrer por amor de meu amor. (O Absorbeat atribuído a São Francisco)
2.     Nós nos tornamos o que amamos, e quem amamos forma o que nos tornamos ... devemos nos tornar vasos do amor compassivo de Deus para os outros. (Ilia Delio  inspirado pelos escritos da Santa Clara de Assis)
3.     Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e seu servo será curado. (Baseado em Mateus 8:8)

Personalize sua regra
Depois de lutar com esta lição, o que mudanças ou acréscimos você pode fazer para 5. A Primeira Forma de Serviço, Oração, da Regra Básica da Vida (veja pagina 2. acima; ou para 1. Eucaristia se você está vivendo pela regra tradicional de 9 pontos) para torná-la mais adequado às suas circunstâncias particulares? O que você precisa fazer para nutrir a Eucaristia em sua vida? Discuta com seu companheiro espiritual.


quinta-feira, 6 de setembro de 2018

Notas de Formação - Lição 11

Notas de Formação
Terceira Ordem da Sociedade de São Francisco de Assis (TSSF)
Região do Brasil - TSSF Brasil

A série Notas de Formação destina-se aos formandos da TSSF para estimular a conversação e a reflexão entre os companheiros de formação, seja em grupo ou individualmente com um companheiro espiritual ou sacerdote. Para obter o máximo dessas Notas, mês-a-mês, aconselhamos anotar suas reflexões pessoais em um diário.

Nesta postagem no blog Claras e Franciscos segue a Lição 11
Desejamos a todos e todas uma boa leitura.

Lição 11:
Personalizando a Regra Básica da Vida
Dos Princípios: 5. A Primeira Forma de Servir,
A Oração (Dias 13-16)

O que há neste estudo? 
Nos Dias 13-20 dos Princípios, lemos as Três Formas de Servir da Ordem, oração, estudo e trabalho. Esta lição explora o primeiro serviço, a oração, que lemos nos dias 13-16. Oração é o nosso relacionamento com Deus. É uma experiência sentida, não algo que podemos intelectualizar. Portanto, o perigo é que falemos disso, mas não o fazemos.

Começando a explorar

1. O que ajuda a sustentar sua prática diária de oração? O que atrapalha sua prática? Como você resolve esses obstáculos?

2. Nossas vidas de oração individuais são formadas por uma variedade de influências ao longo do caminho. Descreva uma dessas influências e como isso afeta sua vida de oração pessoal atual.

3. Que práticas podem ajudá-lo a ter consciência da presença de Deus ao longo do dia, e mais conscientes de que Cristo habita nos outros e em você mesmo?

Da Regra Básica para Postulantes

5. O Primeiro Modo de Serviço: Oração: A oração é meu relacionamento com Deus. Isso me permite ficar diante de Deus tal como sou, nada mais e nada menos. Portanto, levarei pelo menos 20 minutos em oração diariamente, para ouvir, louvar, focar e ser inspirado. Isso exige que eu deixe de distrações, internas e externas. Praticarei a intimidade com Cristo participando da Sagrada Eucaristia pelo menos semanalmente e nos principais dias de feriado. Diariamente orarei por meus irmãos e irmãs na Terceira Ordem e pelas necessidades do mundo. (Dias 13-16)

Aprendendo com as Fontes Francisclarianas

Os irmãos pedem a Francisco que os ensine a rezar
Pediram-lhe, certo dia, os Irmãos que os ensinasse a orar. Ele respondeu-lhes (como Cristo aos Apóstolos), que dissessem Pai nosso.... E ainda lhes ensinou outra oração: “Nós vos adoramos, ó Cristo, em todas as igrejas do mundo inteiro, e vos bendizemos por terdes resgatado o mundo pela vossa santa cruz”. Ensinou-os ainda a louvar a Deus em todas e por todas as criaturas; a reverenciar os sacerdotes com especial deferência; a acreditar com uma fé sólida e a pregar com simplicidade as verdades da fé, tais como as conserva e ensina a Santa Igreja Romana. Em tudo os Irmãos seguiam os ensinamentos do santo Pai: em qualquer igreja ou cruze que pudessem descobrir ao longe, nunca deixavam de ir lá ajoelhar-se e rezar, utilizando a fórmula que lhes fora dada.  
— São Boaventura, A Legenda Maior, Cap. 4:3.

O Zelo de Francisco pela oração
Francisco sentia dolorosamente que o seu corpo, apesar de já insensível, por amor de Cristo, às paixões terrenas, o obrigava a ser peregrino do Senhor: esforçava-se então por conservar ao menos o espírito unido a Deus por meio duma oração constante, para não sentir-se privado das consolações daquele que tanto amava. A contemplação constituía para ele um prazer: sentia-se como sendo já um cidadão do céu, companheiro dos Anjos, a procurar ardentemente o seu amado, de quem o separava apenas a divisória da carne. E constituía, além disso, um arrimo para a ação: em todos os empreendimentos, punha toda a confiança na bondade de Deus e não nas próprias forças – a oração permitia-lhe descarregar no Senhor todas as preocupações. Afirmava ele com toda a convicção, que a graça que um Religioso deve pedir a Deus com mais empenho é a graça da oração: sem ela ninguém consegue progredir no serviço de Deus. Por isso, encorajava os Irmãos, por todos os meios ao seu alcance, a aplicarem-se a ela com todo o fervor. Quanto a ele, tanto em viagem como em repouso, quer dentro quer fora de casa, a trabalhar ou a descansar, estava sempre em oração. À oração dedicava toda a alma e todo o corpo, toda a atividade e todo o tempo.— São Boaventura, A Legenda Maior, Cap. 10:1.

A oração nos constitua
Feliz daquela a quem foi
dado gozar desta íntima união,
e que aderiu com todas as fibras do seu coração
Àquele cuja beleza
é contemplada por todos os santos
do exército celeste,
cujo amor nos encanta,
cuja contemplação nos vivifica,
cuja bondade e benignidade nos basta.
 A sua doçura satisfaz-nos plenamente
e a sua recordação ilumina-nos com suavidade.
O seu odor ressuscita os mortos,
e a sua visão beatífica
santifica os habitantes da Jerusalém celeste.
—Santa Clara, 4a Carta a Santa Inês de Praga (4CCL), 9-13

Uma Leitura de Os Princípios
Dia Quatorze – A Primeira Forma de Servir: A Oração
As terciárias e os terciários buscam viver em uma atmosfera de louvor e oração. Nós aspiramos estar sempre cônscios da presença de Deus, de maneira que possam verdadeiramente orar sem cessar. Sua crescente devoção ao Cristo onipresente é fonte de força e alegria. É o amor de Cristo que os inspira a servir e os fortifica para o sacrifício.

Explorando mais a fundo:
Aqui há um modelo útil de oração apresentado pelo padre episcopal David J. Gierlach: “Quando procuramos por Deus, nós estabelecemos as regras, nós determinamos as expectativas, nós estamos no controle, e imaginamos nossa própria salvação. Mas quando Deus procura por nós, todas as nossas regras e expectativas e controle voam pela janela, ... nós vemos o sofrimento do nosso [mundo quebrado], e percebemos que a salvação só pode ser alcançada se pegarmos a cruz e seguimos a Jesus.
Isso significa deixar de lado nossos próprios pensamentos e dar tudo o que nos espera para Deus ”.

Linha à solta, um poema
Tem essa garota
no alto de um muro
sozinha, só ela.
Ela se colocou lá.
Construção de muros feita por enquanto
lá ela senta toda embrulhada
em um sarape amado;
se escondendo. Na solidão
pronta para rezar.

(Se apenas essa gentinha lá em baixo
fossem embora. Molestam.)

Bulindo, ela encontra uma linha solta
e começa a pegar nela
arranhão picareta raspar,
não não solta, presa.
A linha se torna corda
torna-se uma bola até
o sarape desvendou,
ela senta nua
com um pouco de emaranhado
no topo do seu muro.

O muro. Tem a mais pequena trinca
talvez nem mesmo uma rachinha, mas um lugar ruim
áspero o suficiente para prender o final do fio?
Sim, seguro para segurá-la
descida
descendo o muro
até nu ela fica
linha à solta.
Fogo, grama verde, comunidade
bem-vindo a dançar
cinzas de oração subindo
chovendo, rodando
em nova vida.

Três movimentos de oração:

1. Penetrar é o movimento interior do amor desmantelando nossa armadura e muros, pouco a pouco, até que nossos egos sejam ultrapassados e nós sejamos transformados. Não há como esconder-se diante de Deus, tentativas de fazê-lo são delirantes. À medida que nos aproximamos de Deus (já conosco), o fazemos com persistência, cada vez mais honestamente, sempre mais aberto e pronto para ficar com o amor nu, vulnerável e livre, porque aprendemos que é seguro.

2.  Introduzir é o movimento exterior do amor, entrelaçando fios soltos e emaranhados em comunhão. Conecta tudo: Espírito, outros, criação. Se a penetração nos leva à união com o Santo, Enfiar nos harmoniza com as pessoas e a criação. A oração move o agente de “eu” para “nós”, de um fio solto para um todo padronizado. Cada fio essencial para a tecelagem; um fio faltando deixa um buraco em sua essência comunal.

3. Influenciar é o movimento de dança comunal. Se puxarmos uma ponta do fio, com a intenção de influenciar outra, descobrimos que todos são afetados, já que todos estão entrelaçados. A oração nos muda e o universo. Não vemos o efeito da oração porque nos concentramos em apenas um dos muitos resultados possíveis, aquele que desejamos. Mas o resultado não é nosso para citar. A garota no muro procura solidão, mas encontra comunidade. Se ela se sente inaudita, é porque leva tempo para abrir mão dos desejos e expectativas bloqueando a visão.


Desafios da oração: um P e R

P. Nossa Regra exige que oremos, daí nos encontramos procurando desesperadamente por uma maneira de orar. O que fazemos exatamente ao orar?
R. Nós relaxamos e nos abrimos. É tão simples e tão difícil. A boa notícia é que não precisamos saber orar. Precisamos apenas começar: “Oi Jesus, sou eu. Não tenho certeza sobre isso ou o que fazer, mas estou aqui, ouvindo.”

P. O Ofício Diário? Meditar? Rezar uma lista de intercessão?
R. Sim. Como membros da TSSF, espera-se que participemos de certos tipos de oração: alguma forma completa de oração que inclui intercessões pelo mundo, ações de graças, leitura devocional das Escrituras, auto-exame diário e o Pai Nosso (como sinal de compromisso à unidade cristã universal); algum tipo de meditação; a Obediência da Comunidade (veja Lição 3, mas basicamente a leitura diária dos Princípios e intercedendo por nossos irmãos e irmãs na Ordem); a Eucaristia (veja a Lição 12); e em um rito de Reconciliação (veja abaixo) conforme necessário.

P. Juntar-se à dança? Mas como dançar com uma entidade invisível chamada Deus?
R. Deus sempre escuta e responde, é da natureza de Deus fazê-lo. Deus não pode não responder. É uma questão de ouvirmos a melodia e seguirmos o exemplo, em vez de deixar que o ruído em nossas cabeças resista ou bloqueie. Prepare-se para rir quando Deus der um movimento inesperado!

P. Se a oração é escutar, por que oramos as incontáveis orações de palavras, escritas por outros e por nós mesmos?
R. Porque a oração não é um espaço vazio, nem é um vale-tudo para absorver o que vier em nosso caminho, tais como maus espíritos e nossos egos. Orações com palavras nos conectam com outros agora e através dos tempos (passado e futuro), eles nos guiam no caminho certo enquanto confortam nosso medo do silêncio, eles aram o solo de nossa fé, e eles puxam os fios que fazem a diferença. Eles são como orelhões ao longo do caminho.

P. Quando tento ouvir, não ouço nada. Como ouço um Deus silencioso?
R. Ouvir requer prática. Meditação (veja abaixo) fornece excelente treinamento. A prática requer: deixar o controle, abrir mão dos desejos e expectativas, deixar de julgar a nós mesmos, deixar ir e deixar que Deus nos ame e nos conduza.

P. Não adianta dizer que há muitas maneiras de orar. O que quer dizer “orar é viver” (Henri Nouwen)?
R. Fazer uma pausa ao longo do dia para levar a Jesus tudo o que estamos experimentando, incluindo nosso temor a Deus, nos ajuda a sair da nossa maneira de ver e fazer o caminho do Espírito. Ajuda-nos a organizar nossa vida em torno de Cristo até o momento em que percebemos que o Espírito realmente está conosco em todos os lugares, em todos os momentos. Então nos encontramos rezando sem cessar (1Ts. 5: 17).

P. O que é união com Deus além de aterrorizante, especialmente porque não conhecemos o caminho?
R. Estava essa garota
relaxada em um baixo muro
sozinha com seus pensamentos.
De repente, uma luz brilhante trouxe
terror.

"Alegra-te! O Senhor está contigo!
Agora confusão junto com o terror.
O que está acontecendo?

“Não tenha medo, Maria. Veja!"
 disse o anjo.

A menina Maria, jovem aterrorizada
tranquilizada, respondeu,
"Aqui estou eu, sua serva".

Escuta. Deus está chamando. Vem, peregrina, vem dançar comigo.

Prática da Oração Francisclariana

As vidas de oração de São Francisco e Santa Clara nos mostram que a oração inclui uma variedade de tipos e métodos. Mas a oração não pode ser limitada a estes; inclui todos os nossos pensamentos e ações quando eles são uma resposta ao nosso Criador. A oração pode ser um insight repentino, um momento “aha” no trabalho, um passeio no final da tarde, um encontro com a natureza. É tudo e mais quando vivemos propositalmente no Espírito. E, no entanto, a prática, como tema na escola, requer tempo intencional diário em oração.
A Igreja identificou tipos de oração que ajudam o cristão a manter um relacionamento contínuo e em desenvolvimento com Deus. Cada um é definido abaixo com um exemplo francisclariano. Tente trabalhar com alguns. Talvez um ou dois ajudem você a encontrar o seu modo particular de orar, talvez eles ofereçam a melodia que faz com que você dance com Deus.

Adoração é amor de Deus. É intimidade no Espírito, desfrutando do abraço amoroso de Cristo. Nossa Obediência Comunitária abre com a adoração falada por São Francisco sempre que entrava numa igreja:
“Aqui neste local e em todas tuas igrejas pelo mundo todo, nós adoramos a Ti, ó Cristo, e nos alegramos em Ti, porque pela tua santa cruz redimiste o mundo.”

Criar: escreva, cante, desenhe, dance sua própria oração de adoração.
Agir: Passe tempo na natureza ou com outros onde você experimenta alegria.

A oblação é entrega de si nos braços de Deus. O Objeto da TSSF é o presente ou oblação do eu a Cristo (ver Lição 7n). As palavras de Clara sobre a oblação: "Despreza tudo o que neste mundo de enganos e perturbações cega o coração dos homens e ama de todo o coração Aquele que se entregou por teu amor (3CCL,15). Rezem o Absorbeat com São Francisco:
“Que a força de teu amor, ó Senhor, doce e ardente, me arrebate longe de todas as coisas que há debaixo do céu, para que eu morra por amor de teu amor, como tu te dignaste morrer por amor de meu amor.”

Criar: escreva, cante, desenhe, dance sua própria oração de oblação.
Agir: Realize um ato anônimo de amor pelo amor de Jesus.

Louvor celebra Deus que nos ama apaixonadamente e nos abençoa abundantemente. Nós não podemos deixar de cantar louvores diante do amor e bondade de Cristo. É a nossa resposta natural. A essência da espiritualidade francisclariana é o louvor.

Louve a Deus com São Francisco: “meu Deus e meu tudo!”
e com seu Cântico das Criaturas:
Altíssimo, onipotente, bom Senhor, teus são o louvor,
a glória e a honra e toda a bênção.
Somente a ti, ó Altíssimo, eles convêm,
e pessoa alguma é digna de mencionar-te.
Louvado sejas, meu Senhor, com todas as tuas criaturas,
Especialmente o senhor irmão sol, o qual é dia, e por ele nos iluminas.
E ele é belo e radiante com grande esplendor, de ti,
Altíssimo, traz o significado.
Louvado sejas, meu Senhor, pela irmã lua e pelas estrelas,
no céu as formaste claras e preciosas e belas.
Louvado sejas, meu Senhor, pelo irmão vento,
e pelo ar e pelas nuvens e pelo sereno e por todo tempo,
pelo qual às tuas criaturas dás sustento.
Louvado sejas, meu Senhor, pela irmã água,
que é muito útil e humilde e preciosa e casta.
Louvado sejas, meu Senhor, pelo irmão fogo,
pelo qual iluminas a noite e ele é belo e agradável e robusto e forte.
Louvado sejas, meu Senhor, pela irmã nossa,
a mãe terra que nos sustenta e governa
e produz diversos frutos com coloridas flores e ervas.
Louvado sejas, meu Senhor, por aquela que perdoa pelo teu amor,
e suporta a enfermidade e tribulação.
Bem-aventuradas as pessoas que perseverarem em paz,
porque por ti, Altíssimo, serão coroadas.
Louvado sejas, meu Senhor, pela irmã nossa, a morte corporal,
da qual pessoa alguma pode escapar.
Ai de quem morre em pecado mortal:
Bem-aventuradas as pessoas que ela encontrar na tua santíssima vontade,
porque a morte segunda não lhes fará mal.
Louvem e bendigam ao meu Senhor, e rendam-lhe graças
e sirvam-no com grande humildade.

Criar: escreva, cante, desenhe, dance seus próprios elogios.
Agir: Dê flores ou outro objeto da natureza para alguém desanimado.

A intercessão coloca nossas necessidades e preocupações diante de Cristo; Ele puxa o fio de influência intencionalmente. A intercessão pede que o amor de Deus seja desencadeado "na terra como no céu". Jesus, nosso modelo, intercede por toda a raça humana. Pela Obediência da Comunidade, usamos o Diretório como uma lista de intercessão para orar pelos membros do TSSF pelo nome. Muitas formas criativas de interceder existem, você é limitado apenas pela sua imaginação.

Ore esta petição francisclariana na conclusão de suas intercessões:
Para todos aqueles que /pediram nossas orações, para todos aqueles que precisam delas; E para todos aqueles que, e onde quer que estejam, que não têm ninguém para orar por eles, conceda-lhes uma parte de nossas bênçãos e, por meio do amor de Deus, saibam que não são esquecidos.

Criar: escreva, cante, desenhe, dance uma “lista” de intercessão para usar regularmente.
Agir: Pratique orações de flechas (curtas e imediatas) durante o dia, quando necessário.

Ação de graças. São Paulo aconselha: "Para todas as coisas, agradeça". Rumi disse: “se a única oração que você faz é agradecer, é o suficiente”. As vidas de São Francisco e Santa Clara são epítomes de vidas vividas em ação de graças. Um coração grato é o segredo da alegria.

Reze do Testamento de Santa Clara:
Entre outros benefícios que temos recebido y estamos recebendo diariamente de nosso doador, Pai das misericórdias, e pelos quais devemos dar mais ações de graças ao mesmo glorioso Pai, está nossa vocação que, quanto mais perfeita e maior, mais á Ele a devemos. Donde o dito do Apóstolo: Conhece tua vocação"! (TestCl 1.)

Criar: escreva, cante, desenhe, dance ação de graças.
Agir: Expresse gratidão a alguém por algo aparentemente insignificante.

A penitência procura onde nós temos negado o amor, pede perdão e pretende nos virar, longe do "eu" em direção ao Caminho do amor. Os ritos de confissão admitem nossos pecados, o que eles custaram e buscam a reconciliação com aqueles que ferimos: nós mesmos, os outros, a criação e Jesus. A Ação de Graças é o complemento quando “a carga do pecado e dos erros passados é aliviada e a paz e a esperança é restaurada” (Os Princípios Dia 16).
Reze a litania da Ordem Terceira da Penitência:
Pela nossa insensibilidade às necessidades dos outros: Ó Senhor, perdoe.
Pelo preconceito e medo que atrapalham o amor em nossos corações: Ó Senhor, perdoe.
Por nossa estreiteza de visão e nosso encolhimento de suas demandas sobre nós:
Ó Senhor, perdoa.
Pelo nosso fracasso em aceitar mudanças e riscos: Ó Senhor, perdoe.
Pelo nosso desejo de fazer o seu trabalho à nossa maneira: Ó Senhor, perdoe.
Por nossa falta de respeito por aqueles que diferem de nós: Ó Senhor, perdoe.
Para o nosso apego ao passado e medo do futuro: Ó Senhor perdoa.
Pela nossa relutância em abraçar a pobreza nos relacionamentos e com nossas posses:
Ó Senhor, perdoa.
Para o nosso olhar para este mundo por segurança: Ó Senhor perdoa.

Criar: escreva, cante, desenhe, dance um auto-exame de quando você estava mais consciente do amor de Cristo hoje e quando estava menos consciente do amor de Cristo; quando você agiu por amor hoje e quando você não agiu por amor; e de quando você perdeu oportunidades de ação de graças.
Agir: Peça perdão a alguém que você feriu e agradeça a gentileza que ele / ela realizou.

A meditação é muitas vezes considerada a oração do lado da escuta ou estar quieta no Espírito. Tem cinco fundamentos: é uma prática diária, é intencional, é atenta, requer liberação de controle e está livre de auto-julgamento. Os tipos de meditação são usados na lição 5 (método de contemplação de Clara) e na lição 10 (visualização). Aqui está a descrição da meditação de Clara:
Fixa o teu olhar no espelho da eternidade!
Deixa a tua alma banhar-se no esplendor da glória!
Une o teu coração Àquele que é encarnação da essência divina!
E para que, contemplando-O, te transformes inteiramente na imagem da sua divindade.  (3CCL 12-13)
Os elementos básicos da meditação incluem:
- Fique confortável em seu corpo, alinhada(o), relaxada(o) e aterrada(o).
- Assista a sua respiração; é sua âncora para começar, voltar e fechar.
- Use seus sentidos como ajuda para permanecer no momento presente.
- Simplesmente observe com humildade.
- Fechar com ação de graças.

Criar: São Francisco usou mantras como “meu Deus e meu tudo” ou “a paz esteja com você”. Escreva, cante, desenhe ou dance uma frase / imagem para usar como uma palavra de oração centralizada.
Agir: Quando desafiada(o) durante o dia, pare um momento para fazer o sinal da cruz: da testa para o coração, dizendo "Cristo está aqui", e de ombro a ombro dizendo: "Eu estou aqui". Cristo está aqui e Eu estou aqui: esse é o coração da meditação francisclariana.

Colóquio é uma conversa íntima com Deus como se você estivesse falando com um amigo ou mentor. Uma vez que são íntimos, exemplos de tais trocas são raros, exceto o da ardente Santa Teresa de Ávila, que se envolveu em constante conversa com Deus. Quando ela caiu em um riacho depois de um dia duro, ela gritou: "Depois de tudo, agora isso!" Deus, sua companheira constante, respondeu com um humor desarmante: "É assim que trato meus amigos."Então não é maravilha que tenhas tão poucos! ”, gritou a furiosa Teresa (James Martin, Entre o Céu e a Alegria: Por que a alegria, o humor e o riso estão no coração da vida espiritual, 2011, p. 98).

Criar: escreva, cante, desenhe, dance uma conversa com Jesus.
Agir: Envolva-se em uma conversa com alguém que você acha difícil, o tempo todo imagine que ele ou ela seja Jesus.

Para Reflexão:

1.Qual dos tipos clássicos de oração é mais fácil ou mais natural para você? Qual é o maior desafio? Descreva sua experiência com o exercício de Criar / Agir com um dos tipos de oração acima.
2.Como eu carrego a comunidade no meu relacionamento com Cristo?
Como minha oração e devoção afetam a igreja e o mundo?
Personalize sua Regra
Depois de lutar com esta lição, que mudanças ou acréscimos você pode fazer para o ponto número 5. A Primeira Forma de Servir, A Oração, da Regra Básica da Vida (veja a página 2 acima; ou para 3. Oração Pessoal se você está vivendo pela regra tradicional de 9 pontos) para torná-la mais adequada às suas circunstâncias particulares? O que você precisa fazer para nutrir sua vida de oração? Discuta com seu companheiro espiritual.